O Mercado Global e Competitivo
Com a pandemia de COVID-19, que nos colocou a todos em frente ao computador – seja no trabalho, nos estudos ou mesmo no tempo de lazer –, percebemos que podemos estar conectados a qualquer parte do planeta à distância de um click.
No mundo dos negócios a situação foi idêntica: negociações que antes eram feitas em salas de reuniões passaram ao formato de videoconferências e acordos foram assinados com certificados digitais. Não há dúvidas que economizámos dinheiro, tempo e até reduzimos o impacto ambiental com menos deslocações ao redor do mundo.
Todavia, o impacto da pandemia também nos mostrou que as empresas têm de diversificar o portefólio de actuação e buscar investir em mercados heterogéneos para que os riscos provocados por lockdowns e o fecho de fronteiras sejam reduzidos e possam alcançar um número maior de consumidores e investidores.
Para a expansão de empresas, porém, os empresários precisam apostar em mercados que estejam relacionados com o vosso ramo de negócios e que tenham capacidade para atrair e reter talentos, infra-estrutura e conexão com o resto do mundo.
Neste aspecto, a cidade do Porto tem sido um hub de empresas interessadas em expandir para o mercado europeu e para os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Localizada no Norte de Portugal, a cidade tem óptimas ligações com a Europa, a África e a América, além de ser a responsável por 29% do PIB de Portugal, com um custo da força de trabalho entre 20% a 60% inferior à média da União Europeia.
Além disto, a cidade possui o mesmo fuso horário do Reino Unido – com quem mantém ligações económicas há séculos –, está a 1h do fuso horário da Europa Central (Bruxelas, Paris, Milão…) e de Moçambique, e a 3h de diferença do Brasil (São Paulo), da Argentina (Buenos Aires) e da Rússia (Moscovo), com ligações aéreas, marítimas, ferroviárias e terrestres com quase todo o globo.
Por fim, cumpre-nos ressaltar que é importante que o investidor conheça a zona em que pretende investir.
Seja no Continente ou nas Regiões Autónomas, Portugal tem especializado os seus distritos na competitividade e na atracção de negócios de acordo com a região geográfica. Isto é, enquanto no Norte os sectores mais fortes são o tecnológico, o de serviços e o industrial, no Algarve será o turismo o carro-chefe, por exemplo.
Se está a pensar em expandir o seu negócio, procure profissionais que conheçam o sistema jurídico e o ambiente empresarial locais para o auxiliar a entrar num mercado cada vez mais global e competitivo, sem correr riscos desde o planeamento das ideias até à execução das estratégias.